sexta-feira, 8 de junho de 2012

AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS, SEU DESENVOLVIMENTO E SUAS QUESTÕES ÉTICAS


Disciplina: Teoria da Administração 1
Orientador: Vaner José do Prado

AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS, SEU DESENVOLVIMENTO E SUAS QUESTÕES ÉTICAS
O Movimento Clássico da Administração teve como principais representantes Frederick Taylor, Henry Ford os quais tinham como principal objetivo aumentar a produtividade das organizações por meio de métodos que fizessem com que os operários fossem mais eficientes, produzindo mais em menos tempo, por meio da divisão do trabalho, padrões de produção e processos perfeitos, com enfoque na estrutura que a organização deve ter para ser eficiente. Com isso, essa teoria limitou-se a observar o home apenas como uma conseqüência da organização, ou seja, o homem como um ser racional que trabalha por obrigação, apenas para satisfazer suas necessidades econômicas, sendo motivado meramente por recompensas salariais e materiais, um homem que não mede esforços para aumentar sua capacidade de produção a fim de obter estas recompensas.
Se antes a ênfase era para a estrutura e tarefas, agora o enfoque eram as pessoas. A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão lugar os aspectos sociológicos e psíquicos. A abordagem Humanista representada pelos teóricos transitivos, ERH e Behaviorismo, pode-se destacar Mary Parker Follett, Chester Barnard, Elton Mayo. O Behaviorismo que trazia a psicologia comportamental para as organizações, na busca por entender o comportamento humano dentro do ambiente de trabalho e a Escola de Relações Humanas que buscou tratar o homem como um ser mais complexo com necessidades sociais e afetivas, diferente do que era visto pelos clássicos. Essa teoria trouxe o conceito de “homem social”, em que o homem não poderia ser visto apenas como um ser reduzido a esquemas simples e mecânicos, a preocupação com o trabalhador, aquelas “máquinas vitais”. O homem é condicionado pelo meio social e pelas demandas biológicas além de possuir necessidades de afeto, segurança, participação, prestígio e auto-realização, ou seja, o homem social pode ser motivado com recompensas sociais e simbólicas.
A Teoria Estruturalista inspirou a teoria da Burocracia que devido à fragilidade e parcialidade das teorias clássicas e das relações humanas, buscou fazer uma abordagem global da organização baseando-se principalmente em normas e regulamentos que direcionam como a organização deve funcionar, a fim de obter máxima eficiência da mesma. Mas se tornou frágil e parcial, pois teve um apego exagerado as regras e regulamentos, esquecendo-se que uma organização deve ser flexível. O Estruturalismo com a necessidade de visualizar a organização como uma unidade social complexa, tendo como uma das idéias centrais o homem organizacional, diferente de todos que já foram observados anteriormente. Este conceito focaliza o homem como aquele que desempenha papéis em diferentes organizações, podendo ser no ambiente de trabalho ou não, capaz de transitar por entre as mesmas sendo tolerante, cooperativo e flexível.
   Subseqüente a Teoria Estruturalista, vem a Teoria Geral de Sistemas que trouxe a visão de que a organização deve ser vista como um todo e não como a soma das partes, com o conceito de que a organização são sistemas de partes interdependentes com a finalidade de atingir seus objetivos. Com esta teoria veio o conceito de homem funcional, pois sendo a organização um sistema aberto, o homem desempenha seu papel na organização interagindo com os outros indivíduos como um sistema aberto.
A teoria neoclássica das organizações desenvolveu-se como uma reação às suposições estruturais e mecanicistas da teoria clássica da organização. Seu foco está nos aspectos humanos da organização: grupo informal, os padrões individuais de interação e a dinâmica da organização informal. Dando ênfase na prática da Administração, reafirmação relativa das proposições clássicas, nos princípios gerais de gestão, nos objetivos e resultados.  A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje.
Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente e evoluíram como respostas ao desenvolvimento das organizações e da economia industrial.

domingo, 3 de junho de 2012

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO E ANÁLISE SOBRE O FILME AMOR SEM ESCALAS.


Disciplina: Psicologia Aplicada
Orientadora: Rita Rapold


FICHA TÉCNICA DO FILME AMOR SEM ESCALAS
Diretor: Jason Reitman
Elenco: Jason Bateman, George Clooney, Anna Kendrick, Vera Farmiga, Melanie Lynskey, Danny McBride, Chris Lowell, Tamala Jones.
Produção: Jeffrey Clifford, Daniel Dubiecki, Ivan Reitman, Jason Reitman
Roteiro: Jason Reitman, Sheldon Turner
Fotografia: Eric Steelberg
Trilha Sonora: Rolfe Kent
Duração: 104 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia Dramática
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Paramount Pictures / Cold Spring Pictures / The Montecito Picture Company / Right of Way Films / DreamWorks Pictures
Classificação: 12 anos

SAÚDE MENTAL E TRABALHO E ANÁLISE SOBRE O FILME
    Com as transformações que vêm acontecendo ao decorrer da história, principalmente no que diz respeito ao Trabalho que exige a necessidade de adaptação do individuo às novas exigências de mercado, podemos dizer que estamos vivendo em uma época em que precisamos nos adaptar a essas mudanças para nos mantermos firmes dentro deste mercado totalmente rigoroso. Devido a essas circunstâncias, chegamos a um ponto de bastante preocupação em relação às necessidades humanas que hoje se vê desregulada devido à pressão psicológica e emocional que encontramos hoje no ambiente de trabalho. Essa preocupação está relacionada à saúde mental e trabalho.
      No filme Amor sem Escalas, é possível observar situações que envolvem a saúde mental em relação ao trabalho. O filme conta a história de Ryan Bingham um profissional que o seu trabalho basicamente é demitir pessoas de outras empresas de diversos lugares dos Estados Unidos, onde os gestores não tem coragem para fazê-lo. Ele não só demitia como também aconselhava as pessoas a não vê a demissão como um fato ruim e sim como uma oportunidade de mudança de vida e devido à crise econômica que estava acontecendo, as pessoas tinham diferentes comportamentos desde o sarcasmo até o desespero ao receber a notícia de que estavam demitidas de seus empregos após anos de trabalho e dedicação, sem a perspectiva de que iriam encontrar outro emprego tão facilmente. No decorrer do filme duas personagens aparecem na vida de Ryan, primeiramente Alex, uma mulher que levava a vida basicamente como ele, sempre viajando a trabalho em que ele se envolver emocionalmente com ela e depois a Natalie uma profissional recém-formada da faculdade que chegou a empresa que ele trabalhava com o objetivo de implantar um novo modelo de funcionamento em que não precisasse viajar para demitir os funcionários, mas sim que fosse por videoconferência, a fim de que o processo fosse mais barato e ocorresse de forma impessoal. Essa decisão afetou o Ryan que não conseguia imaginar sua vida sem viajar, sendo que o próprio já considerava o avião sua própria casa, ainda mais que ele tinha uma meta de conseguir alcançar dez milhões de milhas para ser um dos sétimos que conseguiu chegar a tal feito, por isso ele protestou contra esta decisão alegando que Natalie era inexperiente nesta área de demitir pessoas e que não era tão simples assim, apenas demitir e acabou. Sendo assim, o diretor da empresa decidiu que Ryan levaria Natalie consigo em suas viagens para que ela pudesse ver na prática como era a reação das pessoas e aprender a lidar com as diversas situações que pudessem acontecer.
      De acordo com o filme foi observada algumas cenas que revelam como o trabalho afeta a saúde metal de um indivíduo, a falar sobre o próprio Ryan que vivia sua vida em função do trabalho sem se preocupar em se estabelecer em qualquer lugar, ficar próximo à sua família, muito menos casar ou ter filhos, para ele era a vida que ele queria, mas ao conviver com outras pessoas, principalmente a Alex a qual ele começou a se envolver e nutrir um sentimento verdadeiro, quando descobriu que ela era casada e tinha família e que ele era apenas um parêntese na vida dela, ele se deu conta de como ele era sozinho e mesmo quando ele conseguiu alcançar os dez milhões de milhas tão almejadas ele já não se sentia mais feliz por isso. Esta cena mostra que mesmo o indivíduo acreditando que é feliz com o seu trabalho, isto não é suficiente para ficar em estado de bem estar físico e mental, pois as pessoas precisam se relacionar com outras e conviver em grupo para que numa situação como esta, o indivíduo não fique com sentimento de isolamento o qual propicia a depressão e baixo estima, que hoje é um fator contrário à saúde metal.
       Outra situação encontrada no filme é quando Natalie ao participar das demissões e visualizar as diferentes atitudes das pessoas ao ouvir que estavam demitidas, ela se sentia uma carrasco e ficava espantada como Ryan conseguia fazer isso o tempo todo sem se abalar emocionalmente. Natalie já não se sentia tão motivada àquela função como logo quando chegou, pois pôde presenciar o sofrimento das pessoas que não sabiam o que esperar da vida com aquela demissão. Quando uma funcionária disse que ia se suicidar se jogando da ponte, ela ficou desorientada por ter que propiciar momentos de desespero às pessoas, mas Ryan a convenceu de que aquelas histórias que as pessoas falavam não eram verdadeiras, eram apenas um drama de momento que logo passava. Depois de um tempo quando Natalie descobriu que a mulher realmente se suicidou, ela pediu demissão do trabalho. Esta situação mostra que Natalie estava passando por momentos de stress e sofrimento psíquico na vida profissional em ter que se submeter aquele emprego que na verdade não era o que ela queria fazer.
       Tem um momento no filme que mostra que o melhor remédio para manter e assegurar a saúde mental de um funcionário é a motivação, como por exemplo, a cena que quando o funcionário recebe a notícia que estava demitido, ele fica preocupado e desolado, sem perspectiva de vida por depender daquele emprego pra sua sobrevivência e de sua família e saber que num momento de crise não seria fácil encontrar outro emprego, e nem saberia o que dizer aos seus filhos. Mas, Ryan tem um discurso bastante motivacional, influenciando aquele homem a seguir sua carreira de cozinheiro, que essa situação para ele era uma oportunidade de seguir seu sonho. Para Ryan pode não ter significado nada, fazendo parte apenas do seu script de demissão, mas para aquele homem foi muito essencial ouvir aquelas palavras, fazendo com que ele saísse de cabeça erguida, motivado a fazer o que ele sempre quis, que era ser cozinheiro.

        REFERÊNCIAS  SOBRE SAÚDE MENTAL

      Artigos acadêmicos sobre Saúde Mental e Trabalho


HISTORIA : A ESTAGIÁRIA

Disciplina: Educação das Emoções
Orientadora: Angelina Athayde



HISTÓRIA: A ESTAGIÁRIA



   No início do ano em uma determinada empresa, uma das estagiárias foi promovida para auxiliar administrativo. Como ela não tinha experiência na área á empresa a matriculou em um curso de departamento de pessoal. Nos dois primeiros meses ela só fazia simulações para adquirir certa experiência, já que as rotinas do departamento de pessoal eram feitas por uma empresa terceirizada.


   Porém, no terceiro mês do ano as coisas começaram a se complicar por que a rotina do departamento de pessoal passou a ser de responsabilidade dela e ninguém na empresa se predispunha a tirar suas duvidas. Os primeiro quinze dias do mês foram tranquilos, e ela conseguiu realizar todas as suas obrigações, até chegar o dia do fechamento da folha, um dos dias mais importantes do mês e tudo começou a dar errado.


    As informações para fechamento da folha atrasou, o que fez a funcionaria ficar desesperada. Seu chefe não quis entender o motivo do atraso, e ela sobre pressão não conseguia fazer mais nada, se sentia desesperada, como se tudo o que fizesse dar-se errado. Seus colegas de trabalho vendo o seu estado ajudaram a terminar o seu trabalho, a folha foi paga e ela pensou que tudo tinha acabado bem.



   Chegou à semana para o envio do GFIP, um arquivo que deve ser enviado para Caixa Econômica Federal até o dia 7 de cada mês. Justo nesse mês o dia 7 caiu no sábado após um feriado, então ela teria que enviar no ultimo dia útil antes do feriado. Não poderia ser diferente e mais uma vez tudo deu errado no trabalho da estagiária promovida.


   Desta vez foi pior, pois o seu chefe não quis entender o fato ocorrido e começou a pressiona-la ainda mais. Mais uma vez perdendo o controle, a estagiaria saiu da empresa chorando e com muita raiva, dizendo tudo que achava do chefe e de seus colegas de trabalho, quando chegou a casa, se sentiu arrependida e pensou melhor, voltou ao trabalho e pediu desculpas a todos, porem ainda sentia muita raiva do chefe, pois no momento em que ela mais precisava de ajuda ele não estava lá para ajuda lá.